
ergo-me. danço, não sozinho nem com a tribo. danço com o mundo.
move-me a adrenalina súbita e o renascer em cada onda (recordo agora o último pôr-do-sol, a ênfase do spray de água salgada na cara depois de furar a onda, e o sol quase vermelho a queimar o rosto).
se me perguntares porque faço esta dança, eu não sei responder.
mas sinto esta alegria ingénua. não há igual.
e no fim, quando dispo o smoking da tribo, quase tudo fica como estava...não houve estrelas a mais nem homens cortaram veias. constato que apenas por pisar areia e ter a pele salgada me sinto afinado. vibro noutra frequência.
é uma dança flutuante. é caminhar sobre água. é fusão a frio com qualquer matéria.
1 comentário:
Por momentos, quase sentir o "spray de água salgada, (...)o sol a queimar o rosto(..)e a alegria dessa dança. Escreves de forma simples mas intensa, de uma forma bonita!continua nessa frequência;)
um bj
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